A Fada e o Pastor Episódio 12 Recapitulação e Análise do K-Drama
Recapitulação
O décimo segundo e último episódio de A Fada e o Pastor começa com Gyeon-woo encontrando Bong-su no corpo de Seong-ah, uma armação orquestrada por Yeom-hwa através de um feitiço. Gyeon-woo leva Bong-su para casa, onde Ji-ho e os amigos da escola descobrem a situação e expressam, emocionados, o quanto sentiram falta de Seong-ah. Bong-su, sentindo culpa por ocupar o corpo dela, descobre que não pode cruzar para o além porque ainda não encontrou seu verdadeiro nome.
Gyeon-woo tenta contatar Seong-ah na “Hora do Boi”, mas Bong-su revela que foi uma brincadeira e que Seong-ah nunca assume o controle. Ele também confessa que o recipiente espiritual de Seong-ah está rachando, e ela pode morrer em breve se ele não deixar seu corpo. No entanto, Seong-ah resiste a expulsá-lo. Gyeon-woo entra no sonho de Seong-ah, fingindo ser Bong-su, e a convence a sair do armário com um beijo, trazendo-a de volta ao seu corpo. Os amigos celebram seu retorno, e Ji-ho, vendo Seong-ah e Gyeon-woo juntos, deixa a casa em silêncio, aceitando seus sentimentos não correspondidos.
Naquela noite, é revelado que Gyeon-woo planejou com Yeom-hwa um exorcismo na casa onde Bong-su se tornou uma divindade maligna, decidindo se sacrificar para salvar Seong-ah. Yeom-hwa também morrerá no processo para exorcizar a divindade. A fabricante de amuletos e outros, exceto Seong-ah, descobrem o plano e iniciam um ritual para salvar ambos. Dentro de seu sonho, Seong-ah lembra que é xamã, um fato que havia esquecido, e acorda ao ler uma carta de Yeom-hwa sobre o exorcismo. Ela invoca as divindades, e sua deusa patrona retorna com o espírito de sua mãe espiritual. Com seus poderes combinados, Seong-ah abre a porta da casa abandonada, resgata Yeom-hwa e fica com Bong-su.
Enquanto isso, no sonho de Bong-su, Gyeon-woo descobre que o homem que pensavam ser Bong-su era uma projeção de sua imaginação, criada para evitar o arrependimento de não entregar o anel à mãe de seu amigo. O verdadeiro Bong-su era o menino do local de enterro, e seu nome real é encontrado em sua consciência. Seong-ah se despede de Bong-su e realiza um ritual para ajudá-lo a cruzar, enquanto Gyeon-woo retorna ao seu corpo.
Anos depois, Gyeon-woo se prepara para competir nas Olimpíadas, enquanto Seong-ah ajuda espíritos. Ele não vê mais fantasmas, e eles vivem felizes para sempre.
Análise
O final de A Fada e o Pastor amarra as principais tramas, mas de forma apressada e com lacunas significativas. A resolução do arco de Bong-su, com a descoberta de seu nome verdadeiro e sua travessia, é emocional, mas a revelação de que o “homem” era uma projeção carece de lógica clara, contribuindo para um clímax fraco. A reconciliação de Seong-ah com seu papel de xamã e o retorno das divindades são momentos poderosos, mas a execução é prejudicada pela pressa, com elementos como o sacrifício planejado por Gyeon-woo e Yeom-hwa resolvidos rapidamente.
O episódio mantém o charme da série com cenas de comédia romântica, como o beijo no sonho e a celebração dos amigos, mas falha em abordar questões pendentes, como a razão de Gyeon-woo ainda ver fantasmas temporariamente após a saída de Bong-su. A inconsistência tonal, oscilando entre drama, sobrenatural e momentos de slice-of-life, continua sendo um problema, e personagens como Yeom-hwa e Ji-ho terminam subdesenvolvidos, com arcos que não recebem fechamento satisfatório.
A força da série está em sua energia caótica e no romance central entre Seong-ah e Gyeon-woo, que culmina em um final feliz. No entanto, o roteiro, cheio de furos e subtramas mal resolvidas, não entrega uma conclusão plenamente satisfatória para espectadores mais exigentes.
Explicação do Final
- Bong-su e seu Nome: A revelação de que Bong-su era o menino do local de enterro, não o homem imaginado, resolve seu apego ao mundo físico. Seu desejo de entregar o anel era a âncora que o mantinha como fantasma. O ritual de Seong-ah permite sua travessia, encerrando sua ameaça como divindade maligna.
- Sacrifício e Resgate: O plano de Gyeon-woo e Yeom-hwa de se sacrificarem é interrompido pelo poder xamânico de Seong-ah, reforçado pelas divindades e sua mãe espiritual. Isso destaca sua força como xamã e sua conexão com Gyeon-woo, que a motiva a superar sua fraqueza.
- Yeom-hwa: Sua manipulação para encontrar Seong-ah e seu papel no exorcismo sugerem uma redenção parcial, mas sua motivação permanece ambígua, deixando seu arco incompleto.
- Final Feliz: O salto temporal mostra Gyeon-woo livre de habilidades espirituais e bem-sucedido, enquanto Seong-ah abraça sua vida como xamã. O romance deles é consolidado, mas a ausência de Ji-ho no epílogo é uma lacuna notável.
Pontos Fortes
- Resolução Emocional: A despedida de Bong-su e o retorno de Seong-ah são momentos tocantes.
- Charme Romântico: O beijo no sonho e o final feliz para Seong-ah e Gyeon-woo são satisfatórios.
- Elementos Xamânicos: A intervenção das divindades e o ritual final reforçam o apelo cultural da série.
Pontos a Observar
- Conclusão Apressada: A resolução do nome de Bong-su e o exorcismo são mal explicados e rápidos.
- Furos no Roteiro: Questões como Gyeon-woo ainda ver fantasmas e a motivação de Yeom-hwa não são resolvidas.
- Personagens Secundários: Ji-ho e Yeom-hwa carecem de um fechamento adequado.
Conclusão
O episódio final de A Fada e o Pastor entrega um desfecho emocionalmente satisfatório para Seong-ah e Gyeon-woo, com um toque de charme xamânico, mas é prejudicado por uma narrativa apressada e inconsistente. Apesar de seus momentos divertidos e românticos, os furos no roteiro e a falta de resolução para subtramas tornam a série um entretenimento leve, mas falho, que não cumpre todo seu potencial.
Nota: 7/10 – Um final com coração, mas atrapalhado por uma execução caótica e lacunas narrativas.