Stray Kids Atinge a Maior Classificação nas Paradas de Fim de Ano da Billboard de 2024

Na última terça-feira, 13 de dezembro de 2023, a Billboard divulgou suas Paradas de Fim de Ano, e o grupo K-pop Stray Kids, que é formado por oito integrantes – Bang Chan, Lee Know, Changbin, Hyunjin, Han, Felix, Seungmin e I.N – conquistou uma incrível 73ª posição na lista de Artistas mais ouvidos. Essa é a melhor classificação já alcançada por um grupo de K-pop, mostrando a força e popularidade do grupo.

Além disso, Stray Kids também se destacou no ranking de álbuns da Billboard 200, conseguindo duas posições: o álbum “樂-STAR (Rock-Star)” ficou em 123º lugar, enquanto “ATE” alcançou a 139ª posição. No entanto, o grande destaque foi na categoria de Vendas de Álbuns, onde “樂-STAR” ficou em 4º lugar e “ATE” em 9º, marcos que representam as maiores classificações já obtidas por um artista coreano.

O grupo não parou por aí. Eles dominaram várias outras categorias, conseguindo o 1º e 2º lugares na lista de Álbuns Mundiais, o 1º lugar na categoria de Artistas de Álbuns Mundiais e o 2º lugar entre os Artistas de Vendas de Álbuns. Além disso, eles foram premiados em 4º lugar tanto na lista de Artistas Dupla/Grupo quanto na de Artistas Billboard 200 Dupla/Grupo.

No dia anterior, 12 de dezembro, Stray Kids também chamou a atenção mundial ao se apresentar no Billboard Music Awards 2024. Depois de ganhar o prêmio de Melhor Álbum de K-Pop no ano anterior, este ano levaram para casa o prêmio de Melhor Artista Global de K-Pop.

Para completar a semana de sucesso, no dia 13 de dezembro, o grupo lançou um novo álbum intitulado SKZHOP HIPTAPE “合 (HOP)” com a música principal "Walkin On Water". O clipe da nova canção rapidamente se tornou o número um no ranking dos vídeos musicais em alta no YouTube, demonstrando ainda mais a influência global que Stray Kids possui.

No momento, o grupo está em sua turnê mundial, Stray Kids World Tour “dominATE”, que inclui um total de 48 shows em 32 cidades, com grandes apresentações em 25 lugares ao redor do mundo. A turnê tem sido um grande sucesso, consolidando ainda mais o status do grupo como ícones globais.

Com suas conquistas impressionantes e um grande número de fãs, Stray Kids demonstra que estão prontos para deixar uma marca duradoura na indústria da música.

Fontes: WikiTree

A Intrigante História Familiar de Kim Jaejoong

Kim Jaejoong, um superstar global e membro original do famoso grupo de K-pop TVXQ, sempre chamou a atenção do público. Sua ascensão ao estrelato foi impressionante, mas a descoberta de uma história familiar complexa trouxe um toque dramático à sua trajetória já fascinante.

O Sucesso com TVXQ

Kim Jaejoong começou sua carreira com o grupo TVXQ, que rapidamente se tornou um dos mais influentes da história do K-pop. Com sua aparência marcante, habilidades vocais excepcionais e presença de palco cativante, ele conquistou os corações de fãs não só na Coreia do Sul, mas também ao redor do mundo. No entanto, no auge de sua carreira, uma questão muito pessoal surgiu, atraindo a atenção de todos.

A Revelação do Passado

Quando Jaejoong apareceu ao público, ele foi apresentado como o filho mais novo em uma família com oito irmãs. Porém, em 2006, descobriu-se que ele havia sido adotado. Essa informação veio à tona após sua mãe biológica entrar com um processo de paternidade. O timing do processo, que coincidiu com o enorme sucesso do TVXQ, levantou muitas suspeitas sobre suas intenções, resultando em críticas significativas.

De acordo com as informações, a mãe biológica de Jaejoong enfrentou dificuldades após seu nascimento, levando-a a confiar seu filho a um conhecido, mas sempre o acompanhando de longe. Em 2003, ela perdeu contato com ele e, anos depois, descobriu que seu filho era membro de um dos grupos mais populares da Coreia. Essa descoberta a motivou a tentar um reencontro após duas décadas de separação.

Problemas Legais e Controvérsias

O tema se complicou devido a questões legais. Por causa de alguns procedimentos de adoção incompletos, o nome de Jaejoong aparecia em dois registros familiares distintos. Isso precisou ser resolvido quando ele se preparava para o serviço militar, o que o levou a entrar com um processo de “não existência de laço biológico” com seus pais. Infelizmente, o uso do termo “processo de paternidade” pela mídia fez com que as intenções de sua mãe biológica fossem vistas de maneira negativa, aumentando ainda mais a crítica.

Apesar de todo o tumulto, fontes afirmam que Jaejoong mantém uma boa relação com seus pais biológicos e adotivos. Contudo, muitos fãs ainda questionam quais seriam as verdadeiras intenções de seus pais biológicos.

Reconhecimento e Influência na Indústria

Recentemente, em uma participação no canal do YouTube apresentado por Kangnam, foi destacado o impacto duradouro de Jaejoong no K-pop. Kangnam comentou: “Hoje em dia, eu trabalho em parte no Japão, e o K-pop é uma força tão dominante. Isso é graças a artistas como você, que me permitem ganhar dinheiro no Japão.” A mãe de Kangnam acrescentou: “Naquela época, TVXQ era tão popular que todos, desde crianças até avós, os amavam. Mesmo não sendo seus pais, eu me sentia orgulhosa.”

Novos Projetos

Jaejoong não para por aqui. Ele recentemente lançou o grupo feminino Say My Name como produtor e se reuniu com Kim Junsu, outro membro do TVXQ, para formar a dupla JX. Juntos, eles estão celebrando 21 anos de carreira com uma turnê pela Ásia chamada IDENTITY, reacendendo a paixão dos fãs antigos.

Kim Jaejoong continua a ser uma figura fascinante tanto na música quanto na vida pessoal, e sua jornada é um lembrete da complexidade que muitas vezes se esconde por trás das estrelas.

“Drama Queen”: O Manga que gera Debates Internacionais

Recentemente, um novo manga chamado Drama Queen tem causado polêmica na comunidade global de mangas. Publicado na plataforma Shonen Jump+ e escrito por Ichikawa Kuraku, a história cativou leitores com seu enredo dramático e personagens marcantes. No entanto, junto com o interesse pela trama, surgiram discussões sobre questões sociais delicadas, especialmente sobre xenofobia e discriminação racial, provocando intensos debates sobre a mensagem que a série pretende passar.

Uma História Controversial: A Convivência entre Humanos e Extraterrestres

Drama Queen se passa em um mundo fictício onde humanos e seres extraterrestres convivem, mas a relação entre eles é tudo menos pacífica. A narrativa gira em torno de duas personagens principais: Namamoto, uma jovem determinada, e Kitami, um homem consumido pelo ódio aos aliens. Ambos têm motivações pessoais para rejeitar os seres de outro planeta, o que os leva a ações extremas.

“Xenofobia” ou Crimes de Ódio?

O grande foco da controvérsia está nas ações dos protagonistas, que decidem atacar e matar os aliens que consideram ameaçadores. Para encobrir seus crimes, eles chegam ao ponto de cozinhar os corpos dos seres que mataram. Essas ações são brutais, e os personagens tentam justificar seus atos por meio de seu ressentimento e da relação tensa entre humanos e extraterrestres.

As atitudes de Namamoto e Kitami foram criticadas por algumas partes do público, que enxergam nelas um reflexo de atitudes xenófobas. Por exemplo, Namamoto culpa os aliens por "roubar empregos" e por serem "arrogantes", ecoando discursos familiares às discussões do mundo real sobre racismo e discriminação contra imigrantes.

Relação com Questões do Mundo Real: Discriminação Contra Imigrantes

Na vida real, imigrantes e minorias étnicas frequentemente enfrentam acusações infundadas, como a de "roubar empregos dos nativos" ou de serem um fardo para a sociedade, mesmo quando contribuem positivamente. Essas semelhanças levaram alguns fãs a ver reflexos de preconceitos reais em Drama Queen. As ações dos personagens parecem simbolizar as discriminações e os preconceitos sofridos por imigrantes e minorias na sociedade moderna.

Alguns leitores acreditam que o manga está tentando destacar uma mensagem social sobre como lidar com o racismo e repensar nossa percepção e tratamento daqueles que são diferentes de nós.

Perspectivas Divergentes sobre “Drama Queen”

Nem todos são contra Drama Queen. Há quem a veja apenas como uma obra de entretenimento que retrata os aspectos sombrios da sociedade por meio de personagens falhos. Essa visão argumenta que, assim como em obras filosóficas como Death Note, os protagonistas de Drama Queen não devem ser considerados como exemplos de virtude, mas sim como indivíduos moldados por suas circunstâncias e capazes de tomar decisões cruéis e moralmente erradas.

Nesse sentido, Drama Queen se alinha a Death Note, onde o público não é levado a considerar os protagonistas como heróis ideais, mas como seres complexos cujas escolhas resultam em consequências questionáveis e frequentemente trágicas. Isso não significa que o autor consente com as ações brutais dos personagens, mas sim que os utiliza para explorar as complexidades do comportamento humano em um mundo socialmente difícil.

A Delicadeza ao Abordar Questões Sociais nos Mangas

Apesar das opiniões divergentes, uma coisa é clara: Drama Queen provocou uma reflexão sobre questões sociais delicadas como racismo e xenofobia. O manga é mais do que uma simples história de conflito entre humanos e aliens – ele abre um diálogo sobre como percebemos as diferenças e como navegamos em nossas relações na sociedade moderna.

Ao colocar seus personagens em situações extremas, Ichikawa Kuraku pode estar enfatizando os perigos do preconceito e das ações impulsivas, incentivando os leitores a questionarem suas próprias crenças e comportamentos.

Reavaliando as Mensagens nos Mangas

Em conclusão, Drama Queen não é um manga fácil de categorizar. Enquanto possui elementos que podem ser mal interpretados como promoção da xenofobia, também reflete questões sociais críticas que fazem os leitores considerarem a complexidade de como a sociedade percebe e interage com aqueles que são considerados "diferentes".

Os personagens do manga não são figuras idealizadas, mas indivíduos multifacetados cujos pensamentos e ações são profundamente complexos e desafiadores de julgar a partir de uma simples perspectiva.

Essa série continuará a gerar debates, mas, sem dúvida, serve como uma obra provocativa que convida à consideração cuidadosa e sutil das mensagens sociais que pretende transmitir.