Riwon Responde à Polêmica Sobre Seu Passado como BJ: “Sou uma Mulher que Ama Mulheres”
No dia 29 de abril, a participante do programa ToGetHer, Riwon, usou suas redes sociais para compartilhar uma declaração sincera sobre seu passado. Ela reconheceu que esteve envolvida em transmissões de conteúdo privado em três ocasiões distintas: de 2016 a 2018, no final de 2021 até o início de 2022, e de início a meados de 2024, totalizando cerca de três anos.
Riwon explicou que, apesar de ter operado um canal privado, ela participou apenas de seis encontros offline, todos restritos a jantares limpos e sem contato físico. Em sua publicação, admitiu: “Aceito total responsabilidade por não ter revelado esse passado à equipe de produção antes.” Ela também enfatizou que suas circunstâncias pessoais não são desculpa para sua falta de transparência.
A controvérsia cresceu principalmente porque ToGetHer se concentra em experiências autênticas da comunidade queer. O passado de Riwon levantou dúvidas injustas sobre sua sexualidade. Em sua declaração, ela foi clara: “Sou uma mulher que ama mulheres.” Riwon contou que percebeu sua identidade sexual na escola e teve um relacionamento sério com uma mulher que durou mais de dois anos e meio.
Ela também compartilhou um capítulo mais sombrio de sua vida. Para tentar negar seu verdadeiro eu, Riwon namorou um homem, que acabou usando isso contra ela. “Ele me ajudou a fechar meu canal, mas quando tentei sair, ele ameaçou contar para minha família e amigos. Enfrentei violência, confinamento, invasões de privacidade e até ameaças de morte,” revelou. “Quis tomar controle da minha história. Por isso entrei no ToGetHer—não para me esconder, mas para me assumir em meus próprios termos.”
Apesar da reação negativa do público, Riwon não fez desculpas: “Sim, participei de transmissões inadequadas. Sim, eu namorei um homem antes de filmar. Isso é verdade, e não nego.” Ela afirmou que agora tem um trabalho diferente e acredita que aquele capítulo de sua vida está fechado.
Riwon também expressou seu arrependimento pelo dano causado: “Sinto muito por ter prejudicado o programa e as pessoas maravilhosas que estiveram ao meu lado.” Ela se preocupou com o impacto mais amplo de sua história, dizendo: “Se meu relato alimenta preconceitos contra a comunidade LGBTQ+, isso me parte o coração. A culpa é só minha, não da comunidade queer. Eles são as vítimas, assim como a equipe de produção e os espectadores. Aceito total responsabilidade.”
No mundo digital, as reações não demoraram a aparecer:
- “Você ainda não entende o que é camming? O que você faz não pode ser escondido.”
- “Viva sua vida como você tem feito. Não use as pessoas LGBTQ+ para fazer uma autopiedade.”
- “Isso se resolve somente um mês antes de uma aparição? Eu não estava nem interessado no programa, mas depois da sua declaração, não consigo ver sinceridade alguma.”
- “A própria ideia de camming é péssima, mas aparecer na mídia é loucura. Que tipo de proteção é essa?”
- “Esse tipo de programa tem um impacto negativo nos direitos das mulheres.”
Embora o passado de Riwon possa complicar a narrativa, sua honestidade abre espaço para uma conversa mais ampla e compassiva sobre identidade e aceitação.
Se você deseja seguir as atualizações sobre esse tema, confira a conta oficial de Riwon nas redes sociais, onde ela compartilha mais sobre suas experiências e reflexões.
Este artigo aborda a questão de forma mais acessível, destacando o lado humano da situação de Riwon e convidando à empatia e compreensão.