Linha S Episódio 4 Resumo e Análise do K-Drama
Recapitulação
O quarto episódio de S Line começa com Hyun Heup explicando a Han Ji-Wook como funcionam as S Lines, confirmando que os óculos permitem que outros vejam as linhas vermelhas que indicam conexões sexuais. Han, intrigado, questiona se poderia haver mais de um par de óculos, enquanto reflete sobre como a vida de Hyun Heup deve ser difícil com essa percepção constante. Na escola, uma assistente usando óculos de armação dourada é repreendida e revela aos colegas seu sonho de ser atriz. Mais tarde, disfarçada com uma peruca, ela aparece no Meishin Hotel, onde Hyun Heup trabalha no fim de semana. Amigos de Hyun Heup, que a visitam no trabalho, reconhecem a assistente como funcionária da escola.
Han continua investigando o incidente de sua sobrinha Seon-A, notando uma mudança em sua personalidade após encontrar os óculos. Ele revisa arquivos antigos sobre a morte do pai de Hyun Heup e confirma com ela que Seon-A não tinha conexões S Line com ninguém da classe. Enquanto assiste às notícias, Hyun Heup vê outra história de assassinato envolvendo alguém com óculos de armação dourada, reforçando a possibilidade de múltiplos pares.
Após a escola, Jun Seon, um colega, leva Hyun Heup para um momento de lazer em uma piscina local, onde ela fala sobre as S Lines. Ele acredita nela, já que não há motivo para mentir. No hotel, a assistente, ainda disfarçada, observa pelo olho mágico um colega atraente em um encontro com uma atriz no quarto ao lado. Após ouvir que eles planejam se encontrar novamente, ela embosca a atriz, deixa-a amarrada e assume seu lugar, vestindo o vestido dela para encontrar o colega. Durante o encontro, ela recita falas sobre suas conquistas sexuais, segurando um grampeador. Quando o colega tenta fugir, ele desmaia, e ela confessa ter envenenado sua água. Observando-o pelo espelho, ela vê sangue escorrendo de sua cabeça, mas, em vez de ajudá-lo, encena uma fantasia sexual com ele inconsciente, assistindo-se no espelho do teto.
Mais tarde, na banheira, a assistente insere grampos em seus braços, pernas e rosto. Quando a atriz escapa e Hyun Heup a encontra no corredor, ela entra no quarto e descobre o homem morto na cama e a assistente na banheira, ambos em poças de sangue. Han chega para investigar, nota a ausência dos óculos e, após esvaziar a água da banheira, os encontra. Incapaz de resistir, ele os coloca e vê suas próprias S Lines.
Análise
O quarto episódio de S Line intensifica o horror e o suspense, com a assistente da escola se tornando a mais recente vítima dos óculos, cuja influência parece desencadear comportamentos extremos e violentos. A cena no Meishin Hotel é particularmente perturbadora, com a assistente encenando sua fantasia enquanto ignora a morte de sua vítima, sugerindo que os óculos não apenas revelam as S Lines, mas amplificam um senso de poder e invencibilidade. A conexão com o título do hotel, Meishin (que significa “superstição” em japonês, equivalente a misin em coreano), sugere que os óculos podem estar ligados a uma força ou crença sobrenatural, talvez manipulando os usuários.
A decisão de Han de usar os óculos no final do episódio é um momento crucial, colocando-o em risco de seguir o mesmo caminho destrutivo dos portadores anteriores. Sua curiosidade sobre Kyu Jin, que permanece sem S Lines, mantém-na como uma figura enigmática, possivelmente com um papel maior na origem dos óculos. A interação de Hyun Heup com Jun Seon mostra seu progresso em superar sua reclusividade, mas também a expõe a novos perigos, especialmente agora que ela está diretamente envolvida em outro crime.
O ritmo da série continua acelerado, com apenas dois episódios restantes, e a narrativa parece caminhar para um confronto entre Han, as S Lines e o misterioso manipulador por trás dos óculos. A menção ao passado de Hyun Heup, com a morte de seu pai, sugere que o mistério pode estar conectado à sua própria história, talvez até como inspiração para a criação dos óculos, como apontado na crítica.
Pontos Fortes:
- A cena do assassinato no hotel é visualmente impactante e reforça o tom sombrio e psicológico da série.
- A evolução de Hyun Heup, agora mais conectada com colegas, adiciona camadas à sua personagem.
- O cliffhanger com Han usando os óculos cria expectativa para as consequências.
Pontos Fracos:
- A motivação da assistente para cometer o assassinato é subdesenvolvida, tornando sua transformação em vilã um pouco abrupta.
- A conexão entre os óculos e os crimes ainda carece de pistas concretas sobre sua origem ou propósito.
Perguntas em Aberto:
- Quem está distribuindo os óculos, e como eles escolhem suas vítimas?
- Han conseguirá resistir à influência dos óculos, ou seguirá o padrão violento dos outros portadores?
- Qual é a conexão entre o passado de Hyun Heup e os óculos? Sua mãe, mencionada anteriormente, tem alguma relação com o mistério?
- Por que Kyu Jin não tem S Lines, e qual é seu papel na narrativa?
Especulações: Os óculos parecem agir como um catalisador para impulsos destrutivos, amplificando desejos reprimidos ou inseguranças dos usuários — como a busca da assistente por validação como atriz ou a confiança de Jung-woo para confrontar seu cunhado. A ausência de S Lines em Kyu Jin pode indicar que ela é imune aos óculos ou que está envolvida na criação ou distribuição deles. A menção a misin (superstição) sugere que os óculos podem ter uma origem mística, talvez ligados a uma maldição ou experimento. Han, agora com os óculos, pode enfrentar um conflito interno entre sua curiosidade e seu dever como detetive, enquanto Hyun Heup, com sua experiência, pode ser a chave para quebrar o ciclo.
S Line mantém seu ritmo envolvente, com reviravoltas chocantes e um mistério que se aprofunda a cada episódio. Com Han agora sob a influência dos óculos, o próximo episódio promete explorar as consequências de sua decisão e avançar na busca pela origem das S Lines.