Netflix Afirma Ter "Salvado Hollywood": O Setor Cinematográfico Coreano Está em Risco?
Recentemente, Ted Sarandos, CEO da Netflix, gerou discussões ao afirmar em uma entrevista para a revista TIME que a empresa não destruiu Hollywood, mas, sim, a salvou. Essa declaração ocorreu durante um programa onde o editor-chefe da TIME, Sam Jacobs, questionou Sarandos sobre a influência da Netflix na indústria cinematográfica.
"Nós Salvamos Hollywood"
Sarandos explicou que a Netflix oferece programas de uma maneira que os espectadores realmente desejam. Ele destacou que a plataforma se tornou uma solução importante para quem vive em áreas rurais, onde o acesso a cinemas é limitado. Ao ser perguntado se produzir filmes apenas para cinemas é algo do passado, Sarandos reconheceu que, para muitos, pode parecer ultrapassado, mas não para todos. Ele citou a compra de um cinema de tela única em Manhattan, em 2019, como parte da estratégia da Netflix, que não descarta totalmente os modelos tradicionais.
Durante a entrevista, Sarandos também comentou sobre problemas mais amplos da indústria, incluindo como a política de comércio global afeta o setor. Ele mencionou que a indústria de entretenimento é frequentemente deixada de lado em acordos comerciais, um ponto que reafirma a necessidade de reconhecimento formal da arte como um setor de negócios.
Reconhecimento Global e Preocupações Locais: O Que Isso Significa para o Cinema Coreano?
A Netflix agora conta com mais de 300 milhões de assinantes em 190 países e transformou a maneira como consumimos entretenimento, oferecendo uma vasta biblioteca de séries, filmes e jogos em vários idiomas. Apesar do sucesso, os comentários de Sarandos geraram reações mistas, especialmente em lugares onde o cinema tradicional é importante para a cultura e a economia.
A Coreia do Sul, conhecida por sua vibrante indústria cinematográfica, se encontra em um momento decisivo. Embora a Netflix tenha ajudado a levar o conteúdo coreano para uma audiência global, cineastas e especialistas locais estão preocupados com a preservação das tradições cinematográficas do país diante do domínio crescente dos serviços de streaming.
Reflexões Finais
Recentemente, Sarandos foi novamente reconhecido como uma das 100 pessoas mais influentes de 2025 pela TIME, um título que já havia recebido em 2013. Suas declarações não apenas destacam a força da Netflix, mas também desafiam as indústrias cinematográficas regionais a repensar suas estratégias em um mundo cada vez mais digital e globalizado.
O impacto dessas mudanças no cinema coreano e na preservação de suas características únicas é algo que continuará a ser debatido. Afinal, como manter a identidade cultural em meio a um cenário tão competitivo?
Se você está interessado em saber mais sobre o futuro do cinema e como ele pode ser moldado por plataformas como a Netflix, fique atento às discussões que virão!